B4 lista projeto de crédito de carbono da região amazônica utilizando a metodologia de monitoramento Greensat
Com a recente regulamentação do mercado de carbono no Brasil, estabelecida por meio da Lei nº 14.590/2023, há um movimento significativo para criar um ambiente regulatório robusto que favoreça a transparência e a segurança nas transações. Essa lei é um marco para o país, ao criar a base legal para um mercado regulado de carbono, com metas claras para setores e mecanismos de compensação.
Com a expectativa de evoluir essa pauta até a COP30, que será sediada no Brasil, o país almeja consolidar-se como um líder global na agenda climática.
Nesse contexto, surge a necessidade de alinhar os diferentes atores do mercado – auditores, banqueiros, empresários, advogados e contadores – diante de uma pressão regulatória crescente.
O maior desafio está na falta de padrões acreditados que garantam a transparência em todo o processo e na inexistência de um local seguro para consulta de informações e transações de créditos de carbono.
Para evitar se tornar um importador de créditos, o Brasil precisa estruturar rapidamente seu mercado, com incentivo à produção local de créditos de alta qualidade.
Em um mercado de carbono em expansão,a responsabilidade do balanço socioambiental e a transparência das práticas empresariais são fundamentais para garantir que as ações de compensação não sejam apenas um movimento de imagem, mas sim um compromisso genuíno com a sustentabilidade.
Empresas e investidores precisam considerar o impacto de suas operações no meio ambiente, utilizando ferramentas de contabilidade que integrem tanto os aspectos financeiros quanto os socioambientais. No caso do mercado de crédito de carbono, é essencial que as transações sejam realizadas com a máxima clareza, evitando práticas que possam ser vistas como “greenwashing”.
A B4, como uma bolsa de Ação Climática, tem o compromisso de listar apenas projetos que não só contribuam para a redução de emissões, mas que também respeitem as diretrizes de transparência e impacto positivo a longo prazo. Isso é um reflexo de como o Brasil, com sua grande biodiversidade, pode se posicionar como um líder global em práticas de compensação, garantindo que o mercado de carbono não seja apenas uma solução de curto prazo, mas uma estratégia sustentável que atenda às necessidades econômicas e ambientais do futuro.
A Bolsa de Ação Climática da B4, alinhada com essas necessidades, é palco de um marco importante: a listagem do projeto Greenline & Cauré I e II com metodologia validada pela Bureau Veritas, o primeiro crédito de carbono no nicho de floresta.
O projeto foca na preservação integral dos biomas terrestres, começando pelas florestas nativas, e busca desestimular atividades comerciais que promovam o desmatamento. Localizados no bioma Amazônico, os projetos Cauré I e II estão sendo monitorados pela tecnologia da Greensat. Eles situam-se próximos às margens do Rio Urucu, no município de Coari, no estado do Amazonas.
Essa iniciativa, disponível na página de projetos especiais da B4, reforça o compromisso com a proteção das florestas e a valorização dos créditos de carbono como ativos ambientais para a sustentabilidade global.
O Brasil, com sua riqueza em biodiversidade, tem uma oportunidade única de transformar esse mercado em um dos pilares de sua economia sustentável.
Página de Projetos Especiais Cauré I e II
https://b4.capital/pt/projeto-especial-greenline-caure-i-e-ii/
Coleção NFT – Crédito de Carbono GREENLINE – Cauré I e II
A Greenline – Cauré I e II lançou a coleção do Gavião-real, também conhecido como cutucurim, harpia ou águia-imperial-brasileira, uma homenagem à precisão e à força dessa ave majestosa.
Assim como o Gavião-real é conhecido por sua visão aguçada ao sobrevoar as florestas, a Greenline utiliza tecnologia de monitoramento via satélite de ponta para garantir a preservação da região amazônica.
No total, foram emitidas 5.372.639,26 toneladas de CO₂e, ao preço inicial de 12 dólares por tonelada, disponíveis na B4, a Bolsa de Ação Climática.
Sobre a GREENLINE.
Desde 2018, a Greenline tem investido de forma contínua no desenvolvimento de uma metodologia inovadora que utiliza tecnologia de satélite de última geração para medir com precisão o sequestro líquido de carbono das florestas participantes de seus programas de preservação. A cada quatro dias, a mensuração do sequestro de carbono é realizada, gerando dados reais sobre o desempenho das florestas monitoradas. Esse processo garante a emissão de créditos de carbono totalmente verificáveis e confiáveis, baseados em resultados concretos, e não em projeções de eventos futuros.
Para mais informações:
SOBRE A METODOLOGIA GREENSAT
A metodologia GREENSAT é fundamentada na mensuração precisa do sequestro líquido de carbono, utilizando dados de satélite fornecidos pelas maiores Agências Espaciais do mundo, como a NASA e a Agência Espacial Europeia (ESA).
Desenvolvida por cientistas espaciais da GREENSAT, em parceria com sua administração, a metodologia emprega dezenas de índices de análise vegetal, compostos por centenas de ondas espectrais captadas por diversos sensores das constelações de satélites em operação.
Graças à qualidade excepcional dos dados e à precisão técnica e matemática envolvidas, somos capazes de monitorar e analisar com extrema precisão os seguintes aspectos:
• Estado de saúde vegetal
• Níveis de clorofila
• Níveis de umidade
• Desenvolvimento e integridade da vegetação
• Ganho e perda de biomassa
• Riscos de desmatamento
• Riscos de incêndio
Mais informações:
https://www.greenlinewy.com/creditocarbono
Sobre a B4, a Primeira Bolsa de Ação Climática
Lançada em agosto de 2023, a B4 – primeira bolsa de ação climática do Brasil – já alcançou números surpreendentes que indicam um mercado de carbono aquecido e a necessidade de apoio às empresas que estão buscando reduzir suas emissões de gases do efeito estufa. No geral, o trabalho é focado em desenvolver um projeto de ação climática para que as empresas consigam bater as suas metas sustentáveis.
Hoje, cerca de 5 mil empresas emitem por ano, aproximadamente 25 mil toneladas de CO2 na atmosfera – só no Brasil – o que faz com que haja uma aceleração no que chamamos de aquecimento global. Com o objetivo de tentar reduzir e até mesmo mitigar as emissões, o crédito de carbono começa a ficar cada vez mais em evidência, e plataformas como a B4 surgem para construir um ambiente seguro que motive, apoie e mantenha as empresas comprometidas em promover práticas sustentáveis, e a implementar uma cultura sólida que busca, de fato, preservar o meio ambiente, reduzindo a pegada de carbono e ainda colaborando com ações de sustentabilidade corporativa.
A B4 já soma mais de 18 milhões de toneladas de Crédito de Carbono que estão em análise para serem listadas em sua plataforma. Além disso, já são mais de 1.800 empresas que procuraram a B4 no período de novembro de 2023 e meados de janeiro deste ano, para solicitar seu inventário de pegada de carbono.
O objetivo da B4 não é apenas a listagem e a negociação de créditos de carbono, mas também atuar como uma ponte para a jornada de sustentabilidade, análise e auxílio para que essas empresas possam, de fato, compreender o que pode ser feito para reduzir as emissões de CO2.
“Quando a gente diz que a B4 quer ir além das negociações de crédito de carbono, estamos assumindo nosso compromisso com a sustentabilidade real, conduzindo as empresas que querem criar projetos que reduzem os impactos negativos no meio ambiente, para a verdadeira ‘jornada da sustentabilidade’, ou seja, ajudando essas empresas desde a realização do inventário que mostra a pegada de carbono, até as possíveis soluções para reduzir esses danos e, finalmente, para a transformação dessas empresas em novos negócios sustentáveis”, diz Odair Rodrigues, fundador e CEO da B4.
Saiba mais em: https://b4.capital/
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